O Lar de Santa Isabel é uma das respostas sociais do CSPPVI. Teve como origem a creche D. Nuno Álvares Pereira fundada em 1921, no entanto, reportamos a sua existência ao ano de 1973, tendo sido adquirido em 1977 o edifício onde hoje se situa.


Desde aquela altura, o edifício sofreu algumas alterações arquitectónicas e alguns melhoramentos, que possibilitam maior funcionalidade e melhores condições de habitabilidade.  


O Lar de Santa Isabel é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, sem fins lucrativos, que tem por finalidade o acolhimento de crianças/jovens, do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 6 e os 18/21 anos, em situação de risco ou perigo eminente, proporcionando-lhe um contexto de vida o mais próximo possível da estrutura familiar, garantindo o seu bem-estar e desenvolvimento global e uma adequada inserção familiar e comunitária. Elabora projetos de vida adequados a cada criança/jovem, em articulação com os técnicos e serviços que acompanham a situação familiar, com a participação ativa das crianças/jovens e famílias, respeitando a sua individualidade e privacidade.


O Lar tem acordo de cooperação com o Instituto de Segurança Social para o acolhimento de 40 crianças/ jovens.


Vive de um subsídio mensal, atribuído pela Segurança Social, o qual é manifestamente insuficiente para suportar todos os encargos, e, para colmatar a diferença contamos com donativos de empresas e particulares.


Todas as crianças e jovens acolhidas, frequentam estabelecimentos de ensino, que vão do ensino básico ao superior, passando também por formações profissionais, com e sem equivalência escolar, consoante as capacidades de cada uma.


Tentamos, a qualquer custo, prestar às crianças/jovens e às suas famílias um serviço de qualidade, proporcionando, sempre que possível, uma ligação estreita entre a instituição e a família biológica, o que na maior parte das vezes é muito difícil, tendo em conta as problemáticas associadas a cada situação.


Acreditamos que o Lar Santa Isabel é uma Instituição reconhecida pela comunidade onde está inserida, basta para isso lembrar o apoio gratuito que temos, dos serviços de médicos de várias especialidades, psicólogos, professores/ explicadores e outros voluntários. E os apoios em espécie de uma farmácia, de uma óptica, de cabeleireiros, sapateiro, super e hipermercados, pastelarias, e particulares.


Salientamos também a boa colaboração com as diferentes escolas, serviços de saúde, entidades locais e colectividades.


Sem os apoios referidos será completamente impossível proporcionar às crianças/jovens acolhidas, as condições necessárias para que tenham um desenvolvimento equilibrado a todos os níveis.